Salão de Beleza: Jogo dos 5 erros
Certos comportamentos e atitudes são determinantes para construir uma trajetória de sucesso. Se você está começando agora deve ficar muito atento para não se queimar!
Errar é humano, diz um velho clichê. Mas quando se trata de beleza, nem sempre dá para conceder o perdão divino,. Todo início de carreira, é claro, conta com alguns enganos e micos, mas existem aqueles que podem afetartoda uma história profissional. Conversamos com consultores e cabeleireiros experientes que listaram o top 5 dos piores erros, além de darem dicas para evitá-los. Confira os tópicos!
-Não ouvir a cliente
Por que é ruim: Ela pode sair do salão frustada e nunca mais retornar. Para a coaching de beleza Rose Gonçalves, na ânsia de mostrar conhecimento muitos cabeleireiros não escutam o que a cliente quer. “É preciso conversar antes de por as mãos nos cabelos dela. Se ela tem uma vida corrida precisa de um corte pra tico que não exija escovas constantes”, exemplifica. Helder Falcão, especialista em beleza do Senac Rio, avisa: “Essa entrevista é fundamental para evitar futuras insatisfações”. Um bom exemplo? A mulher que chega disposta a ficar loiríssima, com uma foto de referência nada a ver com ela. Com um bom bate papo dá pra perceber que o que ela quer, de fato, é iluminar o rosto e se destacar no novo emprego.
-Ter um salão chique de cara
Por que é ruim: É preciso ganhar experiência antes de se arriscar a voos mais altos em outras palavras, trabalhar para os outros, aprender e só depois investir no próprio negócio. “O ideal é começar a carreira como assistente, de preferência de um profissional que goste de ensinar” sugere a hairstylist Sonia Nesi, do Rio de Janeiro. “As pessoas saem dos cursos com pouca experiência em variedade de cabelos. Para saber lidar com cortes, penteados e colorações, só mesmo muita prática”, completa. “Erros ocorrer em qualquer inicio de carreira. Mas c Omo ajudante, em um salão modesto, a responsabilidade não é tão grande e existem chances de diálogo e reparação”, diz Carlos Oristânio, o professor do curso de esética e cosmética da universidade Cruzeiro do Sul, de São Paulo.
-Acreditar que só os cursos são suficientes
Por que é ruim: Os cursos profissionalizantes dão a base, mas é na rotina do sacão que o hairstylist vai descobrir o melhor jeito de lidar com as técnicas, os diferentes tipos de madeixas, as misturas de cores, etc. “Além disso, um profissional que lida com a beleza e moda deve ficar atento a toda e qualquer informação que possa agregar ao seu dia a dia como cabeleireiro”, sugere Rudi Werner, da rede carioca Werner Coiffeur. “É importante conhecer esse universo e se posicionar, aos poucos, como um formador de opinião”, ressalta o hairstylist Julio Crepaldi, de São Paulo. Já Carlos Orisânio aconselha visitar feiras e eventos do setor para adquirir conhecimento.
-Especializar-se antes de saber um pouco de tudo
Por que é ruim: O cabeleireiro fica com um currículo limitado diante da Concorrência. Para Leonardo Costa professor da graduação em Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, é preciso ampliar o repertório e buscar crescer técnicamente. “Há profissionais que só sabem trabalhar com o mesmo leque de opções de cortes, penteados e cores. Daí o que acontece? As clientes de seu salão ficam todas iguais, padronizadas”, afirma.
-Falta de humildade
Por que é ruim: Porque denota arrogância. Para Leonardo Costa, não há nada mais pedante do que criticar o que o cabeleireiro anterior realizou nos fios da cliente. “Queimar o trabalho do concorrente não é uma maneira ética de enaltecer o próprio”, Destaca. “O pior é que alguns tratam até as clientes com a presunção, se achando os donos da verdade”, lamenta Rose Gonçalve, coaching especialista em beleza. Já Rudi Werner chama atenção ao fato de que muitos novatos simplesmente ignoram os conselhos dos veteranos. “Todo bom profissional que esteja ativo há mais tempo sempre acrescentará valores, técnicas eboas experiências áquele que está começando”, explica.